Foto de Giancarlo M. de Moraes |
O
trote marchado de um gateado oveiro
vencia
a estrada já bem conhecida
a alma
apressada chegava primeiro
mas
não se apressava quando da partida
Lá no
horizonte da tarde fria
o
sol afagava vagas nuvens ralas
e
os sonhos e anseios que o taura trazia
pateavam
no peito abrigados no pala
A
silhueta do rancho distante surgiu
o
taura firmando um galope seguiu
no
rufo das patas marcando a cadência
Na
boca da noite aquele “oh! de casa”
e a
saudade no peito apagando as brasas
com
o abraço cinchado da velha querência
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