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terça-feira, 18 de outubro de 2022

PELA ESTRADA

O galope do meu mouro

ia no mesmo compasso

da milonga do assobio

e a madrugada tordilha

ansiosa esperava o sol

pra se ver livre do frio


Num tranquito pela estrada

três cuscos de batedores

e outro cusquinho lá atrás

a Dalva fraqueja o brilho

e mais um dia se achega

num horizonte de paz


Tiro o chapéu e agradeço

também peço proteção

pra mim pros cuscos e o cavalo

o vento leva minha prece

e o dia também reza

pela garganta de um galo


3 comentários:

  1. Buenas paceiro! Linda poesia.
    Parabéns pela inspiração, e por este dom, que Deus lhe deu, de expressar, em forma deversos rimados, lindas mensagens campeiras.
    Forte abraço.

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  2. Beleza amigo, está com a memória afinada, segue em frente, parabéns.

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