O galope do meu mouro
ia no mesmo compasso
da milonga do assobio
e a madrugada tordilha
ansiosa esperava o sol
pra se ver livre do frio
Num tranquito pela estrada
três cuscos de batedores
e outro cusquinho lá atrás
a Dalva fraqueja o brilho
e mais um dia se achega
num horizonte de paz
Tiro o chapéu e agradeço
também peço proteção
pra mim pros cuscos e o cavalo
o vento leva minha prece
e o dia também reza
pela garganta de um galo
Buenas paceiro! Linda poesia.
ResponderExcluirParabéns pela inspiração, e por este dom, que Deus lhe deu, de expressar, em forma deversos rimados, lindas mensagens campeiras.
Forte abraço.
Beleza amigo, está com a memória afinada, segue em frente, parabéns.
ResponderExcluirObrigado. Volte sempre!
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