Com as rédeas soltas
sobre as crinas cruzadas
ao passo na estrada
o taura se foi
e a velha carreta
de muitas jornadas
rodava cansada
seguindo os bois
E o sol declinando
no rubro poente
refletiu na corrente
da água do rio
levando o dia
pra mais um pernoite
e na boca da noite
a boieira surgiu
E o taura montado
vislumbrava a silhueta
da velha carreta
no jugo dos bois
de arreio sovado
prosseguiu noite adentro
e num tranquito lento
assobiando se foi
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