Foto própria |
Sombreando
minha melena,
um debochado
chapéu,
que volta e
meia eu ajeito,
ou retiro com
respeito,
pra prosear
com o Pai do Céu!
Uma camisa de manga,
amarelada do
tempo
e por vezes
uma blusa,
quando o
Minuano abusa,
lambendo as
franjas do lenço.
Na cintura a
guaiaca,
lonqueada de
um capincho,
se desprende
com a fivela,
quando eu
preciso dela,
pra resolver
um bochincho.
A bombacha de riscado,
hoje com o
pano puído,
é veste do dia
a dia,
mas quando
nova, se escondia,
nas chitas de
algum vestido.
Minhas botas
campeiras,
já pelos loros
marcadas,
sustentam
esporas rasteiras,
o esterco das
mangueiras,
junto com o pó
das estradas.
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