Pra dar
um beijo na prenda,
quebro na
testa o sombreiro,
isto é um
ritual campeiro,
que nem
por dinheiro troco,
beijo,
porém não sufoco,
faço uso
de artimanhas,
pois não
é um gole de canha,
que estou
beijando num copo.
O beijo é
um fino licor,
em um cálice
de cristal,
com gosto
xucro e bagual,
que não é
amargo, nem azedo,
às vezes
até o medo,
se
manifesta no ego,
mas chego
a ficar cego,
quando desse licor eu bebo.
quando desse licor eu bebo.
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