Foto própria |
Os palanques da
porteira,
me deram tiau quando
vim,
até a malha de taquara,
também acenou pra mim.
Uma rajada de vento,
quis tirar o meu chapéu
e as nuvens derramaram,
suas lágrimas lá do céu.
Busquei a volta do
zaino
e me enforquilhei no
basto,
meu lenço juntou as
pontas,
como deixando um
abraço,
meu poncho enganchou no
arame,
com vontade de ficar,
minha mãe correu pra
dentro
e se escondeu para
chorar.
Ralhei com o meu
cachorro,
pra que voltasse pra
casa
e a saudade caborteira,
já queimava como brasa.
Como é duro partir
e deixar nossa morada,
são os caprichos do
destino,
que nos levam para a
estrada.
Um dia é
certo que volto,
pisando
no próprio rastro,
pra
reencontrar minha gente
e me enroscar num abraço!
e me enroscar num abraço!
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