Bem no finzinho da tarde
a noite reponta o dia
pra pousar lá no poente
e a estrela boieira
como um sinuelo pras outras
surge calma e reluzente
O gado manso se achega
pra o pernoite junto as casas
como quem já traz o sono
galinhas trepam poleiros
e o "até amanhã!" de um cardeal
na copa do cinamomo
A chama de um candieiro
brota lá dentro do rancho
enfumaçando o capim
com o mate já cevado
a china lida na volta
e as crias se vem pra mim
Pego o caçula no colo
que me acaricia o rosto
com sua mãozinha fina
e a guria se enciúma
quando na volta do braço
cincho a cintura da china
E no aconchego do rancho
com carinho e com saúde
me firmando na raiz
junto co'a china e os miúdos
parece pouco mas basta
pra que eu viva feliz
Obrigado meu parceiro, por mais esta poesia lindaça.
ResponderExcluirParabéns pela inspiração.
Forte abraço.
Obrigado. Volte sempre!
ExcluirExcelente poesia
ResponderExcluirObrigado volte sempre!
ResponderExcluirParabéns por mais um show de inspiração 👏👏
ResponderExcluirObrigado. Volte sempre!
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