Foi num sábado de aleluia
na bailanta da Dalila
que se esvaíram meus pilas
e a guaiaca ficou oca
porém eu tirei a touca
que sempre tive desejo
com um balaio de beijos
sugados de muitas bocas
Tapado de quero-quero
tomei conta do surungo
bancando pra todo mundo
como fosse um milionário
e naquele turvo cenário
na escassez da "querosena"
a noite ficou pequena
"pra completar o rosário"
Fiquei de guaiaca murcha
nem o cheiro das patacas
o prenúncio de ressaca
no bafo de canha e vinho
e aquele doce carinho
que me fazia soberano
foi sumindo do meu plano
que era de trazer pro ninho
Foi coisa de rapazote
co'as ideia emborrachada
uma farra véia botada
sem ter arrependimento
uma façanha de momento
no surungo da Dalila
onde deixei todos pilas
que juntei pra o casamento
Ando meio abichonado
porém remorso não sinto
me vejo num labirinto
fazendo certas manobras
ando arisco da sogra
que me mandou um recado
mas eu sou "arressabiado"
por ser picado por cobra
Buenas parceiro! Bela poesia.
ResponderExcluirParabéns.
Forte abraço.
Que beleza, essa é pra valer os pila do índio velho.
ResponderExcluirBuenas! Como sempre muito bom. Conheci um gaudério assim...kkk
ResponderExcluirObrigado. Voltem sempre!
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