Quando a ânsia de guri no meu peito corcoveia substituo a maneia por um bom par de esporas e me vou cego pra fora dando grito e manotaço para levar um abraço aos parceiros de outrora E ao avistar a porteira com a emoção me engasgo mas logo me entusiasmo e a alegria transcende a ânsia se desprende do palanque da saudade pra se tornar liberdade que quem é taura compreende Chego de sorriso largo como no tempo de moço e um maragato no pescoço que o vento cumprimenta mas o chapéu se sustenta nos tentos do barbicacho e esqueço aquele diacho que na cidade atormenta Então livre da maneia e calçado de esporas gaudereio campo afora como no sistema antigo e pelo corredor prossigo carregando os próprios passos que me conduzem ao abraço daqueles velhos amigos |
terça-feira, 8 de outubro de 2024
DESMANEADO
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