Foto de Giancarlo M. de Moraes
Comichou
a minha goela,
quando
olhei para o pinho,
num fim
de tarde de outono.
Tomei um
trago cuiudo,
abri o
peito com tudo,
na
sombra do cinamomo.
Me senti
dono do mundo,
cantando
a céu aberto,
enquanto
o sol ia embora.
No
lusco-fusco a Boieira,
veio ser
minha parceira,
brilhando
na minha espora.
Lá no
mato dava o eco,
parecendo
outro cantor,
com a
mesma fibra e talento.
E pra
laçar um coração,
trancei
as cordas do violão,
como se
fossem seis tentos.
Mais um
trago mais um verso,
tantos “recuerdos” de amores
e outros
tantos de paixões.
Aí o
vento assobiou
e no
“más” acompanhou,
noite adentro minhas canções.
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