Foto de Giancarlo M. de Moraes
Cada
palanque da estrada,que ia ficando pra trás,
era mais uma lembrança.
Até meu zaino puxava,
com toda força o ar puro,
um “recuerdo” da estância.
Meu
cusco dei pro compadre,
apesar
do sentimento,mas não tinha outro jeito.
Cada torrão da estrada,
cada moita de capim,
era um tirão no meu peito.
Lá do
alto da coxilha,
parei e
olhei pra o ranchoe os olhos não aguentaram.
Vi o vulto do meu velho,
vi o arvoredo e a sombra
e senti que me acenaram.
Vou
morar em outro pago,
vou
viver noutra querência,estou mudando o rumo.
Levo a confiança no braço
e a certeza na garupa,
que um dia destes me aprumo.
Virei a mala do avesso,
pra que a saudade ficasse,na poeira da estrada,
mas ela é caborteira,
veio comigo sorrateira,
mesmo com a mala virada.
Por que
a vida é assim?
Por que
não dá pra ficare termos que ir embora?
Mas aceito e me conformo,
só em Deus ter permitido,
de eu ser cria lá de fora!
Não acredito que tenha saído de sua terra amada!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirContinuo firme na Querência. Obrigado pela visita. Um grande abraço!
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