Foto própria |
Trabalhava na
estância
a filha de um
posteiro
moça de poucos
janeiros
e com jeito de
criança
no cabelo duas
tranças
como noite sem luar
tinha um balanço no
andar
e nos seus passos
maciez
a cor do bronze na
tez
e duas estrelas no
olhar
De beleza sem igual
sem precisar de
pinturas
como um ser das
alturas
com um dote
angelical
e um jeito divinal
parecendo uma fada
que pra ela não foi
nada
em se tratando de
amor
comparando-se a uma flor
que não foi
desabrochada
Pela escolha
proibida
guardou a sua paixão
e só a voz do
coração
por ela era ouvida
deixando viva a
ferida
sem o amor pra curar
e seu eterno sonhar
de ter um rancho e
filhos
apagou aquele brilho
de estrelas no olhar
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