Madrugando no galpão
mateia solito o Taura
envolto pela aura
do clarão da lavareda
e o tempo numa vereda
engarupado na fumaça
pelas frestas ronda e passa
como um novelo de seda
É da rotina da lida
o viver em um galpão
é parte do coração
vida vivida que passa
é o tempero da fumaça
é o aconchego campeiro
é o rancho hospitaleiro
essência de fibra e raça
Quebrando aquele silêncio
a velha cambona chia
e o oh de casa! do dia
vem com o rei do terreiro
o crepitar do braseiro
desprende faíscas vivas
lendária herança nativa
do fogonear galponeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário