que
ainda tem água na cambona,
pois a
saudade é gaviona,
quando
estamos à distância,
deixando
a gente na ânsia,
ela vai
roendo de manso,
por isto
agora em meu rancho,
voltamos
a ser criança.
Vamos
falar das caçadas
de bodoque
e “aripucas”,
lembrar
também da garupa
da
petiça que era uma mola,
no
caminho da escola,
troteando
com nós em cima,
relembrar
Dona Catarina
que poliu
nossa cachola.
Vamos
falar do açude
que hoje
a seca castiga,
dos
mergulhos de barriga,
e os
olhos avermelhados,
lembrar
dos peixes engasgados,
em
nossas linhas de espera,
das
“vergamotas” na tapera
dos
marimbondos safados.
Vamos
falar das gurias,
dos
namoros em segredo,
relembrar
nossos brinquedos,
feitos
de lata e carretel,
da
mangueira e o redondel,
do gado
de sabugo e osso,
das
arruaças e retoço,
com os
guris do seu Manoel.
. . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
É cedo! Tome
mais um mate!
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