Me vem na seiva do mate,
o amargo doce
da vida,
matando a sede
da lida,
quando a
saudade me bate.
Ao pé do fogo camboneio,
meus
pensamentos tropeando
e vou um a um
repontando,
pra reunir num
rodeio.
Cada gole é um lenitivo,
que me serve
de motivo,
pra ser assim
como sou
E ao secar
mais uma cambona,
o pensamento
gaviona
e nem sei por
onde vou!
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