Um par de esporas antigas,
um rebenque e um freio,
pendurados no esteio,
“recuerdos” de um velho
peão.
Parece que vejo a estampa
e um nó me aperta a
garganta,
quando entro no galpão.
Me ensinou cevar o mate,
me ensinou a assobiar,
me ensinou a pealar
e me sustentar nos loros.
Fazia comigo planos,
me ensinou a ser humano,
por isto talvez que choro.
É certo que algum dia,
Deus me levará daqui
e é certo que vou ouvir,
a voz daquele moreno,
dizendo: chegue pra
diante!
Pra ser tudo como antes,
de quando eu era pequeno!
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