Foto de Giancarlo M. de Moraes |
Laço
velho companheiro,
das
minhas lidas eternas,
meu braço
que te governa
até
acharmos o jeito,
pra uma
armada de respeito
sem pegar
mão, cola ou perna.
Às vezes
te entreveras
no
terreiro co’as crianças,
te
sustentando nas tranças
num galho
de cinamomo,
onde o
piá pega no sono
quando em
ti se balança.
Enrodilhado
te guardo,
ou te
apresilho nos tentos,
onde
aguardas o momento
pra ser
usado na lida,
ou então
ir pra avenida
dia Vinte de Setembro!
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