Por vezes na hora do mate
sem se anunciar na porteira
uma saudade caborteira
me judia quando bate
Pela estrada do pensamento
vem da querência que vim
se arrinconando em mim
num silente sentimento
Mas não perco a paciência
com o preço que ela cobra
pois quando o tempo me sobra
vou zunido pra querência
Vou pra onde fui criança
entre o carinho e a rudeza
onde a alma ainda está presa
e onde a saudade se amansa
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