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sexta-feira, 3 de maio de 2013

NO BRANQUEAR DA MELENA

Sob a melena tordilha,
pelechada pelo tempo,
ainda passam tropilhas,
tranqueando no pensamento.

Mate e fogo de chão,
vão curtindo seu carnal,
ontem campo, hoje galpão,
amanhã -  ponto final.

Como ele tantos outros,
corcovearam como potros,
nesta invernada terrena,

mas sem a sorte de um galpão,
de um mate ou fogo de chão,
no branquear da melena.

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