Desenho próprio |
Tem
horas que o taura se perdena invernada do pensamento
deixando passar o tempo
ao passito sem ter pressa
e a recordar recomeça
mexer no baú da vida
e a saudade atrevida
já deixa tudo às avessas
Mas pra
tudo tem remédio
entre as
paredes de um galpãouma cuia entre as mãos
sempre foi um lenitivo
de um Rio Grande primitivo
contraponteando a saudade
nas horas que ela invade
um pensamento intuitivo
Mas
recordar é viver
e a
noss’alma agradeceaté se rejuvenesce
ao buscar reminiscências
de pagos e de querências
onde o passado viveu
e voltam ao nosso eu
sem lacunas ou reticências
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