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quinta-feira, 12 de abril de 2012

...DAS CHUVAS

A chuva chegou de manso,
molhando a quincha do rancho,
tirando o pó do capim.
A noite chegou sem lua
e a saudade da xirua
foi se arrinconando em mim.

Pensei encilhar o mate,
pois quando a saudade bate,
tenho ele por parceiro
e meio abichornado,
deixei a cuia de lado
e abracei o travesseiro.

O sono porém não veio
e o candieiro alheio,
oscilava fumacento
e eu no catre solito,
também fumaceava um pito,
com a chuva do amor por dentro!

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