Foto própria |
Artefato de porongo,
que uso pra o chimarrão
e com habilidade na mão
retovei a meu contento,
deixando cento por cento
num trabalho de capricho,
onde o mate escorropicho
no meu ritual pacholento.
Prenda lindaça morena,
sempre cheirosa e limpinha,
dos avios és a rainha
embora não tenhas ouro
pra mim tu és um tesouro
que apanhei do baraço,
quando nas mãos te entrelaço
num verdadeiro namoro.
Acordas junto comigo
e me espera no galpão,
junto ao fogo de chão
pra início de um novo dia
e depois que a cambona chia,
cevo o mate com carinho,
pois não mateio sozinho
quando estás junto guria!
E como tudo na vida,
também terás o desgaste,
então não tomarei mais mate,
contigo minha rainha,
vou te pendurar na linha,
num cantinho do galpão,
aonde por certo irão,
fazer ninho as corroirinhas!
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