Foto de Marcus Vinicius M de Moraes |
Ao avistar a coxilha,
esverdeando no horizonte,
pareceu ter sido ontem,
que havia passado nela,
pois se procurar eu acho,
meu rastro por entre o pasto,
guardado no coração dela.
Da janela do meu rancho,
onde o tempo ia passando,
ficava te namorando,
nas horas de devaneio
e sem me dar conta, numa encilha,
te deixei minha coxilha,
cabresteado pelo anseio.
Busquei então o horizonte,
pra descobrir novas terras,
cruzei rios e subi serras,
sem saber o rumo certo
e calejado hoje volto,
e comigo me revolto,
pois tudo estava aqui perto.
Ondulada me esperou,
com teu vestido floreado,
num verde-amarelado,
do mal-me-quer florescido.
Com os olhos agora te abraço
e me pergunto: que diacho!
Por que então ter-me ido?
pareceu ter sido ontem,
que havia passado nela,
pois se procurar eu acho,
meu rastro por entre o pasto,
guardado no coração dela.
Da janela do meu rancho,
onde o tempo ia passando,
ficava te namorando,
nas horas de devaneio
e sem me dar conta, numa encilha,
te deixei minha coxilha,
cabresteado pelo anseio.
Busquei então o horizonte,
pra descobrir novas terras,
cruzei rios e subi serras,
sem saber o rumo certo
e calejado hoje volto,
e comigo me revolto,
pois tudo estava aqui perto.
Ondulada me esperou,
com teu vestido floreado,
num verde-amarelado,
do mal-me-quer florescido.
Com os olhos agora te abraço
e me pergunto: que diacho!
Por que então ter-me ido?
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