A saudade vai na mala,
Quando deixamos o pago;
Ameniza com um amargo,
Porém não termina ainda;
E somente ela finda
No reencontro co’a china,
Como a sede que termina,
Quando encontramos a cacimba.
A sede volta de novo,
Mesmo se estamos por casa,
A saudade não tem asas,
Para andejar solita,
Ficando escondidita,
Negaceando um motivo
Pra botar o pé no estribo,
Quando um amor nos palpita.
Às vezes, nos tira o sono,
Por outras nos tira a fome,
E por mais rude um homem,
Valente e peleador,
Se embreta num corredor,
Quando vive à distância,
Alambrado pela ânsia,
Pela saudade e o amor!
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