que desde o
ano passado,
estava
abandonado,
num palanque
do vizinho,
um canário
amarelinho,
que casou na
primavera,
usou a casa
tapera,
para fazer o
seu ninho.
A noiva entrou
na casinha,
depois de um
breve exame.
O noivo pousou
no arame,
trinando
alegre e faceiro
e outro macho
aventureiro,
pacholeou numa
revoada,
mas bateu em
retirada,
com um repelão
bem campeiro.
E tal qual um
soldado,
com sua farda
amarela,
firme o fiel
sentinela,
cumpria sua
missão
e com a força
do pulmão,
seu canto
longe ecoava,
para mostrar
quem mandava,
no rancho que
foi do João.
Dois filhotes descascaram,
pra orgulho do
proprietário
e o casal de
canários,
comemorou a
chegada,
depois
deixaram a morada,
sumindo por
trás do mato,
chegaram dois,
saíram quatro,
ziguezagueando
em revoada!
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